S.S. Dalai Lama
O Dalai Lama pediu, na ultima segunda-feira 14, formalmente ao Parlamento do Tibete no exílio que adote reformas democráticas com vistas a nomear um representante eleito que lhe permita renunciar a seu papel político.
"Nenhum sistema de governo pode assegurar estabilidade e progresso se depende de uma pessoa, sem apoio e participação do povo no processo político. O governo de uma só pessoa é anacrônico e indesejável", afirmou o Dalai Lama em mensagem enviada ao Parlamento.
O Parlamento tibetano no exílio, situado em Dharamsala, terá que deliberar sobre a mensagem segundo esclareceu à Agencia Efe um porta-voz do Dalai Lama, Tenzin Talkha, que estimou de "sete a dez dias" o período de debate parlamentar antes de chegar a uma decisão.
O Dalai Lama, que continuará com seus trabalhos como líder espiritual à frente do budismo tibetano, não deve comparecer a deliberação.
Na quinta-feira, 17, o Dalai Lama rejeitou os pedidos do Parlamento para que reconsidere a decisão de abandonar as funções políticas dentro do movimento tibetano.
Ao ser questionado sobre uma possível mudança de ideia, o Prêmio Nobel da Paz declarou: "Não. Eu pensei muito por muitos anos, minha decisão a longo prazo é a melhor."
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